Hospital São João - como se "combate" a corrupção.
Abafar denúncias e obstruir investigações é que não!NOTA: Esta página é da responsabilidade de Francisco Cardigos dos Reis.
Reflete as opinões do autor e os tribunais confirmarão ou não os indícios
de corrupção e se foi ou não de natureza partidária, corporativa ou outra.
O termo corrupção é usado de forma lata e inclui o tráfico de influências.| SUMÁRIO EXECUTIVO: Tráfico de influências chumba piloto no CHUSJ |  |
| CHUSJ €4500 pagou por uma prova de conceito (piloto) de orientação hospitalar. | | O Grupo de Trabalho (GdT) em vez de avaliar o piloto remeteu-se ao silêncio. | | Denúncia de indícios fortes de corrupção feita ao Conselho de Administração foi ignorada e, curiosamente, nunca mais respondeu a cartas ou emails. | | Segunda denúncia feita ao Serviço de Auditoria Interna (SAI) deu origem a relatório formalmente inexistente: sem referência! | | Pedido de acesso a documentação sobre o piloto resultou no silêncio do CdA. | | Pedido de acesso a documentação feita ao Responsável pelo Acesso à Informação (RAI) é negado com o recurso a erros crassos de interpretação do português! | | Recurso à Comissão de Acesso aos Documento Administrativos, entidade externa ao CHUSJ, garante finalmente o acesso ao relatório do GdT e ao do SAI. | | Relatório do GdT refere "inúmera limitações" do piloto mas nenhuma é referida! | | Relatório do GdT refere (sublinhou-se erro ortográfico) "a abaixa utilização do sistema" mas nem os dados informáticos pediram (perguntaram aos seguranças...). | | Relatório do GdT não apresenta qualquer dado e afirmam que não elaboraram atas! | | CdA escondeu que o mandatado ao GdT não foi cumprido: definir indicadores e acompanhar a avaliação (difícil com 8 meses de blackout comunicacional). | | CdA abafou denúncias, conluio com o SAI num relatório formalmente inexistente, conluio com o RAI no obstaculizar do acesso aos documentos pedidos. |
CHUSJ pagam €4500 por piloto, não o avalia, abafa denúncias, obstrui investigação. |
| Porque as PME não denunciam os indícios de corrupção? |  | Enfrentar a clientela política num hospital público, por exemplo, pode nos prejudicar em contratos nos outros ("quem se mete com o PS...").
Em 2013 fechei a minha empresa ao experienciar o sistema de justiça. Ao denunciar a corrupção, o custo e o desgaste causados pela lentidão dos tribunais pode condenar uma pequena empresa. Contudo, como cidadãos sinto ser a nossa obrigação fazê-lo.
Aceito mal que um funcionário público não denuncie a corrupção. Nas PME até percebo! |
Portugal continua a atrasar-se com muitos a viver na miséria.Creio que uma administração pública corrupta cheia de boys e de girls é uma das principais razões. Muitos servem o clientelismo político e ainda mais são cúmplices ao serem cobardes apesar, ou por causa, do seu emprego na função pública estar garantido!
Este caso exemplifica o que se passa. Espero que ajude a combater a corrupção.
Espero que Ministro e IGAS consigam resistir às pressões políticas.A exposição das irregularidades no CHUSJ segue para a IGAS e uma carta para o ministério.
Fazer-se parte de um governo, caso dos Ministros, ou ser-se nomeado por esse governo, caso dos Inspetores Gerais, não implica imediatamente ser-se boy ou girl.
O que o define é colocar-se ou não o país em primeiro sem ceder à clientela política!
Ministra Marta Temido demite-se, segue-se Manuel Pizarro.E se o presidente do CdA do CHUSJ saísse para ser o novo CEO do SNS?
Teríamos um CHUSJ empenhado no combate à corrupção, não a escondê-la?
O CEO do SNS saberia o que o impediu de agir e assim poderia combatê-lo?
Sejamos otimistas, pois Portugal precisa de MUDANÇAS, aproveitemos esta.